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Manual de Sobrevivência

Coragem para o novo

Olá, pessoal!

Hoje contamos com a colaboração de um blogueiro muito querido e que já está em Londres há 1 ano e meio, e vai dividir conosco a coragem pro recomeço, a coragem pra começar um novo caminho e para decidir morar fora de vez, que constantemente passa na cabeça das pessoas, não?

Pra te ajudar a te inspirar, nós convidamos o Rafa Maciel, do Tchê in London, para dividir a sua experiência e compartilhar suas decisões. Boa leitura!

“Durante minha viagem de férias ao Brasil não foram uma, duas ou três pessoas que me afirmaram: “tu tiveste muita coragem de pegar tudo, deixar tudo pra trás e mudar de país”. E só aí eu parei pra pensar no que me fez mudar, naquele momento decisivo que tive que colocar tudo na balança e dizer “tô indo”.

Eu na verdade penso diferente da maioria das pessoas que falam comigo sobre este assunto. Eu não penso que deixei tudo pra trás, mas sim que trouxe tudo e todos comigo pra continuar fazendo meu trabalho e crescendo pessoalmente e profissionalmente. Trouxe algumas lições de vida, a experiência de ter morado sozinho, de ter morado com familiares, de cozinhar, de ser independente, e sem contar na experiência e motivação profissional, claro.

Cada um tem sua trajetória e suas experiências pra levar consigo quando mudar de país, e com certeza elas serão úteis e formarão este novo cidadão quando somadas às novas experiências que estão por vir. Justamente por isso acabei ouvindo as mais variadas e diversas opiniões, cada um colocando a ideia no seu contexto e só um que outro sendo mais empático. Porém quando fui colocar tudo na balança eu levei em consideração tão e somente a minha opinião. Os meus planos. O meu futuro. Afinal, a vida que está em jogo era a minha.

Como disse Mário Quintana, “a verdadeira coragem consiste, apenas, em não nos importarmos com a opinião dos outros. Mas como custa!”.

E depois de tomada a decisão vinhas as tantas perguntas: vai dar certo? E se não der? Vou conseguir me comunicar? Vou passar fome? Vou ter amigos? Quando elas me assombravam algumas noites (e até alguns dias) eu não me deixava levar. O que eu pensava era só que se eu não tentasse, nunca saberia a resposta. E que se não desse certo o máximo que eu teria que fazer era voltar pro meu ninho, de onde saí de cabeça erguida.

Lidar com a distância é claro o mais complicado, mas graças à tecnologia que temos hoje a distância é encurtada e a saudade dá espaço pros novos momentos que estão esperando pra serem vividos. A cabeça aberta pro novo e o passo fora da zona de conforto são essenciais pra este tipo de mudança, que depois vai ser tornar um aprendizado ímpar.

Agora, um ano e meio depois, eu posso apertar cada uma dessas teclas com vontade dizendo que sim, valeu a pena. Hoje já me vejo uma pessoa muito melhor, com muitos planos pro futuro e constantemente precisando ter coragem pra começar algo novo e correr novos riscos. Boas decisões e coragem. Sempre.”

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